O aumento das mamas é uma das top 3 cirurgias plásticas realizadas no mundo. A famosa cirugia de “prótese” passou a ser muito popular nas últimas 2 décadas. Uma curiosidade, a denominação correta do ponto de vista médico é implante e não “prótese” como utilizamos no dia-a-dia. Mas por alguma razão o termo popularizado foi prótese de silicone, porém isso não altera em nada as informações que vamos passar aqui. As pacientes que desejam aumentar o volume das mamas por possuírem mamas menores do que desejam desde o fim da puberdade, ou por perda de peso, ou por gestação e amamentação ou até por tratamento oncológico, recorrem a esta cirurgia.
A mamoplastia de aumento é uma das cirurgias preferidas das pacientes e dos cirurgiões também, porque possui um altíssimo índice de satisfação pós-operatória. Algumas dúvidas surgem nas pacientes quando procuram a mamoplastia de aumento. Obviamente a primeira delas é qual volume colocar. Bem, como quase tudo na cirurgia plástica, depende de que resultado a paciente quer alcançar. Para aquelas que desejam um resultado natural, existem parâmetros bem específicos que seguimos como o diâmetro da base da mama, sua altura, a distância entre o mamilo e o sulco inframámario e a quantidade de mama e tecido subcutâneo que a paciente tem. Isso nos permite definir qual volume colocar que não ultrapasse os limites da mama deixando assim um resultado natural. Da mesma forma, essas medidas nos auxiliam para aquelas mulheres que desejam uma mama “bola” e que querem mostrar que tem silicone.
Importante lembra que o silicone não reposiciona as mamas, isto é, não junta e nem levanta as mamas. O que acontece é que com o aumento do volume as mamas parecem mais próximas e mais altas. Para as pacientes que tem mamas caídas ou afastadas o procedimento necessário é a mastopexia, procure por ela no nosso site. Outra dúvida que sempre aparece: “a prótese dura para sempre, precisa trocar?” Nenhum implante de silicone é vitalício. A paciente de silicone é uma paciente crônica, isto é, ela precisa seguir acompanhando anualmente com o seu cirurgião e com exames de imagem para ver a integridade do silicone. Não há prazo estabelecido, mas em algum momento da vida o silicone precisará ser trocado. Também precisamos ver a via de acesso, isto é, por onde vamos colocar o silicone nas mamas. São 3 vias de acesso as mais usadas, pelo sulco inframamário, periareolar e axilar. Do ponto de vista científico, a via inframamária é a que apresenta menos índice de complicações. Todavia a decisão de qual via de abordagem deve ser tomada em conjunto entre paciente e cirurgião.
Por último, onde colocaremos o silicone, em cima ou embaixo do músculo? Aqui tem algumas questões técnicas que devemos considerar como a quantidade de mama, a espessura do tecido subcutâneo, as atividades da paciente entre outras. Além disso, há as variações entre as técnicas como um parte submuscular e outra subglandular. Com o passar do tempo, outras técnicas apareceram para nos auxiliar como o “sutiã interno” e a alça muscular, que pretendem manter o resultado por mais tempo. Aqui também, além das questões técnicas e da avaliação de cada caso, há as preferências do cirurgião e da paciente e como tudo na medicina o paciente é livre para decidir. Cabe ao cirurgião avaliar e mostrar os caminhos mais indicados e seus resultados.